Muito falamos sobre a evolução tecnológica dos últimos anos e como ela facilitou diversos processos do nosso dia a dia, tanto no aspecto profissional quanto no pessoal. Facilmente podemos nomear algumas tecnologias que tornaram nossa rotina mais eficaz: aplicativos de localização por GPS, ferramentas de gestão de tarefas, apps de mensagens instantâneas, entre vários outros que já conquistaram seu lugar no nosso cotidiano.
Do mesmo modo, a transformação digital tem mudado também a forma como diversas áreas profissionais funcionam, como na medicina, no mercado financeiro, na educação e também no setor jurídico.
Sim, o Direito também pode se beneficiar com a evolução tecnológica, por mais que a área já tenha sido considerada conservadora para a mudança de paradigmas e a aceitação da transformação digital. E isso ficou ainda mais evidente com o impacto da Covid-19. No caso do ecossistema jurídico, o impacto da crise mostrou o quanto o setor jurídico é submetido à ineficiência e à falta de controle por ausência de tecnologia. Então, em poucos meses vimos o que poderia demorar anos em termos de inovação jurídica. Com isso surgem as legaltechs, responsáveis por otimizar os processos do setor jurídico e utilizar a Inteligência Artificial como uma aliada ao conhecimento técnico e teórico dos advogados.
Para se ter ideia do crescimento deste segmento, segundo a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), ele aumentou cerca de 300% desde 2017 e atualmente conta com mais de 150 startups do setor no Brasil.
Então siga a leitura para entender melhor como uma legaltech pode ser uma facilitadora na gestão de processos e ainda aprender a usufruir dessas vantagens.
Criada a partir da necessidade de uma ferramenta que entendesse as diferenças existentes de sistemas judiciários e que também organizasse o vocabulário jurídico através de uma curadoria apurada, surgiu a Deep Legal. Uma de suas funcionalidades permite o monitoramento e a comparação de processos, além da utilização da Inteligência Artificial e Machine Learning para prever resultados processuais.
Essa atuação comprovadamente melhora e corrige erros nos processos de gestão e melhora o desempenho dos resultados dos processos. Um exemplo prático é o case de sucesso da Pag!. No período de pouco mais de um ano, a legaltech conseguiu as seguintes conquistas na empresa: 100% de saneamento de base; 66% de redução de estoque de processos; 25% do aumento das improcedências; 10% no valor do ticket médio das condenações impostas pela empresa; 50% dos casos aptos para acordos.
Nesse sentido, a tendência é que o modelo Data Driven proposto pela Deep Legal seja cada vez mais utilizado. Afinal, com ele, as corporações irão tomar decisões precisas por meio da análise de informações, gerando insights preciosos que mudarão a lógica dos procedimentos tanto dos escritórios quanto dos departamentos jurídicos das empresas.
E como aprender a lidar com toda essa nova tecnologia no departamento jurídico? Outra inovação proposta pela Deep Legal é a Deep Legal Academy. Ela foi criada recentemente com o objetivo de compartilhar conhecimento e tornar ainda mais aceita a ideia da transformação digital no Direito. Basicamente, trata-se de uma plataforma de conteúdos gratuitos para ensinar advogados da Nova Economia e trazer novos caminhos para o sucesso baseado na análise de dados.
A plataforma omnichannel oferece conteúdo e cursos para advogados interessados em aprender mais sobre a otimização do Direito por meio das tecnologias data-driven.
“Estamos desenvolvendo diversos tipos de conteúdo, que vamos compartilhar em formato omnichannel e também em eventos presenciais, assim que possível”, conta Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal.
Nesse sentido, a Deep Legal promove periodicamente a capacitação analítica das pessoas para que elas sejam influenciadoras na transformação digital do Direito. Por isso, é disponibilizado um webinar mensal, sempre na última quinta-feira do mês. Para ficar por dentro das novidades, fique de olho no LinkedIn ou no Instagram.
Para finalizar, fica claro então que a expectativa é de que o universo do Direito fique mais aberto para as tecnologias existentes e as que virão. Os advogados e os demais profissionais da área jurídica devem estar atentos às mudanças e capacitados para receber essas transformações de forma positiva. A inovação e o uso da tecnologia no ecossistema jurídico é uma necessidade. Cabem aos operadores do Direito a conscientização dessa evolução e a adoção das plataformas existentes para auxiliá-los nesse processo.