O trabalho no ramo de Direito é reconhecido como resistente a mudanças. Então, por muito tempo permaneceu acostumado com rotinas que envolviam gravata, terno e linguajar prolixo. Esse cenário, no entanto, vem sendo desafiado graças à transformação digital e ao surgimento das Lawtechs.
Também chamadas de Legaltechs, essas empresas são startups que criam produtos e serviços de base tecnológica para melhorar o setor jurídico. Assim, tornando o trabalho do profissional de direito mais rápido e eficiente. Isso pode ocorrer, por exemplo, com a aplicação de inteligência artificial ou análise de dados e algoritmos à rotina jurídica
Para termos uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), o país já conta com mais de 150 Lawtechs estabelecidas. Sem contar as mais de 60 startups jurídicas em early stage. E dentre as já consolidadas, a Deep Legal foi reconhecida como uma das 10 mais atrativas do país nesse segmento. Isso aconteceu graças à sua solução inovadora de análise e previsibilidade de processos judiciais.
Abaixo, conheça mais sobre esse mercado tecnológico e como as startups estão mudando o ecossistema de negócio dos escritórios de advocacia. Dessa forma, conquistando até os mais conservadores advogados e profissionais do Direito.
Alguns dados atestam que, de fato, o mercado das Lawtechs chegou para ficar. E não poderia ser diferente, já que atualmente há mais de 1,1 milhão de profissionais cadastrados na OAB para uma população estimada em 210 milhões de habitantes pelo IBGE. Ou seja, o Brasil tem um advogado para cada 190 habitantes.
Possuímos também 91 tribunais com diversas instâncias, comarcas e varas. São mais de 150 sistemas diferentes que acumulam em torno de 77 milhões de processos judiciais. O grande problema é que esses dados não estão organizados e tampouco se comunicam entre si, deixando o trabalho do advogado ainda mais exaustivo.
Nesse sentido, o investimento nas Lawtechs está crescendo cada vez mais. Em 2019, por exemplo, esse setor teve cerca de US$ 1,2 bilhões em investimentos. Já em 2020, o número superou US$ 5,7 bilhões. Compare os diagramas a seguir, elaborados pela AB2L para ilustrar o ecossistema de startups jurídicas.
Veja como este mercado estava em outubro de 2017.
Agora, compare com o ecossistema de julho de 2020.
Conforme uma pesquisa de mercado realizada pela Zion Market Search, a Inteligência Artificial é a grande responsável pela transformação digital da área jurídica. Ademais, o estudo também apontou que já existem muitos profissionais que reconhecem que essa tecnologia reduz significativamente o tempo e o custo de pesquisa e elaboração de teses, entre outros benefícios.
Por isso, as Lawtechs são cada vez mais reconhecidas como facilitadoras do acesso à informação por meio da inteligência artificial e Legal Analytics. Como resultado, o oferecimento de informações organizadas estatisticamente gera subsídios para uma decisão estratégica em um processo judicial, promovendo um trabalho mais assertivo.
A solução da Deep Legal, por exemplo, consegue indicar com precisão se uma decisão será dada de modo favorável ou contrária à necessidade do cliente. Por isso, o investimento é certeiro. Assim, o advogado pode focar na elaboração de teses e melhores estratégias jurídicas.
É tempo de repensar a forma de trabalho, ferramentas utilizadas, atuações e postura do advogado 4.0. Para isso, agende uma demonstração e torne seu departamento jurídico ou escritório de advocacia em um Data Driven Legal Business.