A situação econômica atual não é das mais favoráveis. Principalmente no último ano, no qual, por conta da pandemia, as empresas têm trabalhado com margens justas. Logo, com o intuito de cortar gastos desnecessários, grande parte delas têm avaliado a forma como utilizam seus recursos financeiros.
O setor jurídico não é exceção. Seja o departamento interno de uma organização ou um escritório de advocacia, a ideia é otimizar os fluxos operacionais para garantir a produtividade e não desperdiçar recursos.
Limitar as despesas não precisa ser um momento de desespero. Basta observar com mais cuidado alguns aspectos da empresa que à primeira vista podem não parecer, mas permitem ser limitados de forma estratégica, mantendo os objetivos do negócio.
Ainda tem dúvidas? Veja alguns exemplos práticos.
Ao analisar os processos internos, é provável que você descubra algo que possa ser cortado sem afetar o desempenho e a rotina da equipe. Nesse sentido, é interessante mapear todas as atividades feitas pelos colaboradores e quais recursos são utilizados em cada uma delas.
Na prática: vamos imaginar que uma empresa paga uma taxa mensal para utilizar dois sistemas de gestão para fazer processos diferentes. Porém, não seria mais eficiente pagar por apenas um software que abrace todos os projetos e, consequentemente, custe menos?
Se a rotina permitir, que tal incentivar sua equipe a trabalhar em home office?
Na pandemia, surgiu a necessidade de isolamento social e muitas empresas adotaram e/ou se ajustaram a esse modelo de trabalho. Com isso, muitos profissionais têm agora a preferência por esse tipo de jornada e, inclusive, se sentem mais produtivos dessa forma.
Aderir ao trabalho remoto significa cortar alguns gastos que têm grande peso no fluxo de caixa de uma organização. Aluguel de espaço físico e vale-transporte aos colaboradores são alguns custos que deixam de ser necessários nesse modelo.
Avalie a possibilidade de implementar o home office, seja de toda equipe ou parte dela.
Os tempos dos processos físicos volumosos acabaram. São poucos os casos que ainda tramitam dessa forma – a facilidade agora são os processos virtuais. E essa deve ser a forma como seu escritório ou departamento jurídico lida com documentos.
Imaginar o setor jurídico cheio de papéis, documentos e pastas além de ultrapassado não parece algo muito agradável e nem rentável, certo? Focar o armazenamento de informações em computadores é o ponto de partida para ser mais sustentável – e, de quebra, economizar com impressões.
Outras duas ações simples que causam grandes impactos é (1) sugerir que colaboradores optem por abrir as janelas ao invés de ligar o ar-condicionado e (2) usar canecas e copos reutilizáveis para evitar o acúmulo de lixo e gasto com utensílios descartáveis.
Em outubro de 2020, a consultoria IDG publicou um estudo que indicou que gestores pretendem investir mais em análise de dados, melhoria do gerenciamento de processos de negócios e automação. Eles sabem que investimentos estratégicos contribuem para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos, muitas vezes ocultos entre processos pouco eficientes e sem monitoramento.
No Direito, a tecnologia revolucionou a maneira como os advogados vêm trabalhando. Então, as legaltechs surgiram com soluções incríveis para organizar a rotina e aumentar a produtividade desses profissionais. Mas não é só isso: existe uma variedade de recursos digitais para escritórios e departamentos jurídicos no mercado, cada um com suas funcionalidades específicas.
O que vale ressaltar é que um dos benefícios mais concretos da adoção de um software jurídico diz respeito às horas de trabalho gastas pelo advogado. Como esse recurso automatiza uma série de rotinas, existe diminuição dos gastos em questões como a busca por publicações e até no acompanhamento no site dos tribunais. Consequentemente, a elaboração de relatórios de processos também se torna mais simples, gerando uma grande economia de tempo e aumento da produtividade.
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