A seleção das 100 startups de maior potencial para o mercado brasileiro ocorre há cinco anos e é organizada pela 100 Open Startups, plataforma líder em open innovation no país. Em síntese, para chegar a esse resultado, é feita uma avaliação das startups que mais despertam interesse em médias e grandes instituições a cada ano.
Dessa forma, são selecionadas as que mais atrativas para negócios no Brasil. E entre as Top 10 LegalTechs do país está a Deep Legal, que vem crescendo de forma significativa nos últimos meses. Principalmente em virtude do aceleramento que a pandemia trouxe na transformação digital, em especial no setor jurídico.
A Deep Legal viu o aumento pela busca de sua solução aumentar 40% em 2020, já que trouxe uma solução que ainda não era oferecida no mercado para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia. Como resultado disso, há previsibilidade com mais de 84% de acerto nos indicativos propostos na plataforma.
Afinal, o software foi todo desenvolvido com tecnologia própria. Para isso, analisa uma combinação de mais de 50 mil fatores para entregar a predição de chances de ganhar e perder uma ação. Consequentemente, impactando os provisionamentos e políticas de acordo.
“Estamos muito orgulhosos e honrados em sermos selecionados para o ranking da 100 Open Startups. Já são mais de dois anos de muito trabalho conjunto da equipe Deep Legal para chegar em uma solução única no mercado nacional. O sistema judiciário brasileiro produz milhares de dados todos os anos. Mas faltava uma ferramenta que entendesse as diferenças existentes na gigante capilaridade de setores que temos. Além disso, que também organizasse o vocabulário jurídico por meio de uma curadoria apurada. Isso de forma que os números agrupados façam sentido para o advogado, resultando em eficiência, insights e previsão. Nós conseguimos entregar essa solução”, conta Vanessa Louzada, CEO e co-founder da Deep Legal.
A Deep Legal usa diversos modelos de Inteligência Artificial para organização do processo analítico do Big Data jurídico. E possibilita monitorar carteiras de processos cíveis e trabalhistas, por exemplo. Além disso, realiza comparativos de concorrência e predição de decisões.
Como resultado, há significativa melhor na aplicação da transformação digital e eficiência financeira para o sistema jurídico. Assim, torna o departamento jurídico aliado da empresa, mais rentável e estratégico.
Ao longo da avaliação, a Open Startups mede a atratividade das startups de forma objetiva. Isso ocorre por meio das relações de inovação aberta registradas e validadas entre empresas e startups no ano.
No entanto, para serem elegíveis, as startups devem ter faturamento inferior a R$ 10 milhões no exercício fiscal do ano anterior à publicação do Ranking. Também não podem ter recebido mais de R$ 10 milhões em investimento direto e não devem ser controladas por grupo econômico, mas sim por empreendedores à frente do negócio.