29/02/2024

COMO GARANTIR FONTE DE DADOS SEGURA PARA EXERCER O DIREITO

29/2/2024

Na era da informação, o uso de plataformas digitais está cada vez mais presente em nossas tarefas diárias e é claro que isso também se reflete nas atividades laborais dos advogados. O mercado de inovação não para de se especializar e novas soluções tecnológicas são desenvolvidas em todo o mundo para as mais variadas demandas.

E nesta cultura digital na qual estamos inseridos são muitos os dados e informações que circulam em diferentes interfaces e que devem ser usadas para otimizar a nossa rotina. 

Neste contexto, a Inteligência de Dados, que é a capacidade de extrair informações relevantes de um grande volume de dados (Big Data) para subsidiar a tomada de decisão, tem ganhado destaque e se tornando o diferencial entre o sucesso ou fracasso de uma empresa.

Mas afinal, como garantir uma fonte de dados segura para exercer o Direito? Acompanhe este texto e veja de que forma os dados extraídos pela Deep Legal são minerados e filtrados para que seu escritório ou departamento jurídico possa atingir a máxima eficiência operacional.

Como os dados são obtidos?

Para entender como os dados públicos do Judiciário são acessados e filtrados pela plataforma da Deep Legal, primeiro precisamos compreender a complexidade dos bancos de dados da Justiça brasileira.

Com um dos sistemas jurídicos mais complexos do mundo, o Brasil tem uma imensidão de dados circulando em diferentes interfaces espalhadas entre os 92 tribunais estaduais, federais e especializados (Eleitoral, Trabalhista e Militar), em diferentes instâncias. Esses dados dizem respeito aos processos judiciais que tramitam nos tribunais e suas movimentações, com uma série de informações relevantes para a prática jurídica.

Todo este volume de processos resulta em um armazenamento de mais 6 TB de dados de 360 milhões de processos, segundo informações da Base Nacional de Dados do Poder Judiciário (DataJud). Ou seja, há um acervo enorme que pode ser explorado pelos operadores jurídicos para conhecerem melhor as demandas da sociedade junto à Justiça brasileira.

Com avançadas tecnologias como Big Data, Machine Learning e Inteligência Artificial, a nossa plataforma consegue acessar com precisão e em poucas horas um banco de dados com mais de 200 milhões de processos, nas áreas cível e trabalhista, tanto na primeira quanto na segunda instância.

Vale lembrar que fomos os pioneiros em desenvolver uma solução de jurimetria para processos que tramitam em segundo grau e também possuímos uma ferramenta exclusiva de busca textual e semântica no bando de dados do Judiciário.

Quais dados podem ser extraídos?

Em via de regra, o monitoramento de processos de primeira e segunda instâncias fornece informações dos dados de capa dos processos e informações dos eventos, organizados e agrupados de acordo com as variáveis de interesse do usuário.

Além disso, no monitoramento há a possibilidade de aplicar diferentes filtros, tais como:

- autor
- réu
- juiz
- assunto
- advogado
- região geográfica
- comarca
- tribunal

Estes são apenas alguns exemplos de filtros que podem ser utilizados para monitorar e comparar as ações em tramitação. 

Além do monitoramento, a nossa plataforma foi uma das primeiras do mercado a fazer a integração GPT para a captura de iniciais – com isso, o advogado recebe uma notificação da distribuição de novos processos antes mesmo da citação, já com o link do PDF da petição inicial.

Com a tecnologia GPT conseguimos ainda pesquisar as sentenças dos processos, fazendo perguntas e recebendo as respostas em formato de arquivo. Alguns exemplos de perguntas que podem ser feitas: qual a lei foi utilizada, qual a lógica da decisão, se alguma jurisprudência foi usada. Não há limite nas informações que você pode extrair com o apoio da Inteligência Artificial Generativa.

Conclusão

São muitas as informações que circulam nos bancos de dados do Judiciário e que podem ser usadas para subsidiar a tomada de decisão em nossas atividades diárias. 

Com as ferramentas certas e o apoio da tecnologia, o advogado pode ter acesso a fontes confiáveis de dados para conduzir a sua carteira de processos de forma mais assertiva e eficaz.

Mais do que somente extrair os dados, é fundamental que o advogado saiba de que forma essas informações serão usadas na análise preditiva, para que possa adotar uma postura mais estratégica de defesa, tendo em vista como os processos semelhantes estão sendo conduzidos na Justiça.

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