Por Vanessa Vilarino Louzada | Deep Legal
Tenho “tal” problema, posso entrar na Justiça? Se sim, qual é a chance de eu ganhar? Faz sentido um acordo? Vale a pena recorrer? O que dizem os tribunais superiores? Os profissionais jurídicos costumeiramente se deparam com essas questões pois nelas estão guardadas estratégias jurídicas a serem tomadas para clientes individuais e também para empresas que possuem centenas de processos na condução de um caso ou de uma carteira. A análise dessas questões estratégicas, são realizadas através de métodos estatísticos e de probabilidade aplicados ao Direito.
Para esses casos, a relação do ser humano com a tecnologia pode se dar de forma intensa, uma vez que a utilização da Inteligência Artificial aplicada à Jurimetria e Cultura Data Driven , traz muitos benefícios para auxiliar a interpretar e analisar essas e outras questões com assertividade e eficiência.
É toda e qualquer atividade ou tarefa inteligente que possa ser realizada por máquinas, reproduzindo o mais próximo possível o comportamento humano. Ou seja, a inteligência artificial consiste na capacidade de as máquinas agirem como se seres humanos fossem. Trata-se de exercer determinadas atividades cognitivas, como raciocinar, aprender, inferir e reconhecer padrões a partir de algoritmos que analisam dados, coletam, aprendem e dão insights advindos da interpretação desses dados para o aumento da produtividade. Tudo se dá pelo aprendizado contínuo na coleta, processamento, pesquisa e análise de dados. Quanto mais é utilizada, mais aprende.
Embora pareça recente, o termo “inteligência artificial” foi cunhado em 1956 pelo norte-americano John McCarthy, matemático e cientista da computação. Seu objetivo era demonstrar que máquinas seriam capazes de resolver problemas, até então, reservados aos humanos.
A cultura data driven, ou cultura orientada por dados, existe quando uma empresa organiza seus processos e métricas com base em dados reais, fugindo assim de decisões embasadas em intuição, instinto, exemplos passados ou achismos.
A massa de dados presentes no mundo jurídico torna a aplicação da cultura data driven, através de softwares jurídicos, perfeitamente possível, sobre o mérito de um processo, sobre a corrente de pensamento de um Tribunal, tendências e analise de comportamento de um processo desde sua distribuição ao encerramento, facilitando uma tarefa complexa e desgastante para um ser humano comum, tornando o jurídico mais ágil e mais rentável.
O Direito tem por finalidade estabelecer regras a respeito não só do comportamento social, idealizando-o como um espaço harmônico de convivência, mas também de regulamentar as relações sociais e comerciais entre pessoas e Estado. Nesse sentido, o advogado é indispensável à administração da justiça, por força do que determina o art. 133, da Constituição Federal de 1988. Tribunais de Ética da OAB têm aceitado a atuação de ferramentas de tecnologia desde que essa ferramenta não exerça atividades privativas do profissional.
“A tecnologia aplicada as atividades do advogado tem como propósito aumentar os índices de eficiência e produtividade. O advogado não deve perder tempo com tarefas operacionais que são feitas corriqueiramente”.
E como sabemos, a etapa de coleta , processamento e verificação dos dados é altamente cansativa, além de tediosa. A inteligência artificial possibilita ao profissional concentrar seus esforços para lidar com temas complexos e que exigem habilidades sociais, relacionamento e técnica. Todo seu tempo produtivo deve ser empregado para melhorar a qualidade dos serviços intelectuais prestados, ou seja, na recomendação de novas práticas e estratégias a fim de que o cliente não sofra penalidades e possa tomar decisões mais assertivas para minimizar os riscos.
O Direito caminha para algo exponencialmente novo. A Jurimetria aliada a cultura Data Driven e Inteligência Artificial tem apoiado enormemente o novo conceito da advocacia 4.0, com foco em pessoas, dados e resultados, com muita inovação, criatividade e visão empresarial, pois muito do que antes se fazia manualmente (ou até não se fazia) hoje pode ser realizado de maneira bem mais rápida, barata, automatizada e com dados reais.
Essas características são capazes de proporcionar benefícios para departamentos jurídicos empresas e escritórios de advocacia, contribuindo para uma gestão jurídica eficiente e tomada de decisões mais assertivas.
“Isso ocorre com a nova experiência criada na visualização e consequentemente interpretação dos dados, com diferentes tipos de informações, de forma que diversos insights aparecem, e com isso, você possa descobrir tendências, validar hipóteses e criar estratégias para minimizar os riscos e aumentar a lucratividade na sua carteira de ações”
É fácil notar que a advocacia está sendo transformada e reformulada no contexto corporativo, e que o advogado (como ser humano) está sendo desafiado a perceber uma nova relação e criar um novo mindset, também com “a máquina e os sistemas”. Das vantagens da aplicação da inteligência artificial na advocacia, a conclusão é uma só: Ela é uma aliada e o segredo para o sucesso do seu Jurídico pode estar na utilização dessa tecnologia.
O Deep Legal é uma lawtech de Legal Analytics pioneiro no Brasil na utilização inteligência preditiva no setor jurídico, desde a coleta, modelagem, saneamento e mineração de dados, auxiliando advogados e cientistas de dados de empresas e escritórios a terem mais produtividade e sucesso na condução de seus projetos, com a verdadeira implementação de uma cultura data driven.
Com uma ferramenta como essa, a tecnologia é uma aliada, sendo possível criar um Data Driven Legal Business em sua empresa ou escritório, com benéfico à gestão, análise estratégica de dados, eficiência, produtividade e fidelização de clientes .
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