Nós já apresentamos, anteriormente, alguns termos da advocacia moderna que valem a pena conhecer. Entre eles, citamos o Business Intelligence – ou apenas BI – que diz respeito à inteligência do negócio. Ou seja, metodologias e processos que utilizam a coleta de dados para monitorar, analisar e aprimorar a tomada de decisão e os investimentos da empresa.
Com o passar do tempo, a indústria do BI se tornou bilionária. E existe uma projeção de que esse mercado valerá US$ 29 bi até 2022, segundo apontou o portal Finances Online. Isso indica, portanto, que as empresas vêm percebendo a importância que a inteligência do negócio tem para a análise de dados e tomada de decisões.
O Business Intelligence é responsável por apresentar dados atuais e históricos no contexto dos negócios. E assim, direcionar as estratégias e tomada de decisões. Os gestores podem usar o BI para oferecer benchmarks de desempenho e concorrência, a fim de ajudar a organização a operar de forma mais suave e eficiente.
Do mesmo modo, também é possível identificar tendências de mercado com mais facilidade, visando aumentar as vendas ou os lucros. Então, os dados coletados podem contribuir para diversas áreas, desde o financeiro até o recrutamento de pessoas.
Outras formas de como o Business Intelligence pode ajudar as empresas a tomar melhores decisões impulsionadas por dados são:
Portanto, não é à toa que o Business Intelligence é considerado essencial para as empresas se manterem em uma posição competitiva. Além disso, um estudo realizado pela Boston University identificou que 59% dos líderes corporativos acreditam que a análise e a tomada de decisão são os principais processos que precisam de investimento em tecnologia.
A Companhia de Gás de Minas Gerais implementou, em 2015, um sistema de criação e gerenciamento de banco de dados. Isso occoreu após ela se deparar com dificuldades em gerenciar relatórios de faturamento e de vendas. A GASMIG, então, adotou a análise inteligente desses dados para aplicar na melhoria dos processos de negócio. Assim, evitando os prejuízos administrativos que a falta de organização havia acarretado.
Portanto, foi possível organizar melhor todas as demandas, otimizar a execução das tarefas e produzir relatórios com mais qualidade. Como resultado, o BI trouxe reflexos positivos para os índices de produtividade da Companhia e ganhos de autonomia para os colaboradores.
Visando adequar a comunicação com o consumidor final, a FIAT usou o Business Intelligence para coletar dados sobre seus seguidores nas redes sociais e direcionar essas informações para o planejamento da campanha do veículo Uno, lançado em 2011. A empresa conseguiu identificar as principais exigências de seus consumidores e adequou o carro a essas demandas.
Com isso, as vendas do novo Uno superaram as expectativas e, no mesmo ano, o modelo foi eleito o Carro do Ano pela revista Auto Esporte.
Na área jurídica, o BI proporciona mais eficiência na gestão do escritório. Dessa forma, trazendo melhorias em procedimentos internos e aplicação de conceitos inovadores para gerenciar as áreas da empresa de forma integrada. Nesse aspecto, a tendência é que os advogados apliquem cada vez mais o Business Intelligence no escritório, independentemente do porte e do volume de processos.
O investimento em um software jurídico, por exemplo, é uma estratégia de BI que garante uma vantagem competitiva no mercado e ainda facilita o dia a dia dos colaboradores no que diz respeito à coleta e análise de informações. Afinal, a modernização e elaboração de estratégias a partir da análise de dados é uma tendência em constante crescimento. Certamente, os profissionais que melhor estiverem adaptados a essa nova realidade se destacarão e liderarão o mercado, como os advogados 4.0. Entre no site da Deep Legal e conheça tanto as soluções para escritórios quanto as soluções para empresas e embarque na jornada da inteligência do negócio.